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O que A Morte de Ivan Ilitch ensina sobre saúde e qualidade de vida

  • Foto do escritor: Carolina Ribeiro Lopes Ferrer
    Carolina Ribeiro Lopes Ferrer
  • 16 de out.
  • 1 min de leitura

Em A Morte de Ivan Ilitch, Tolstói não fala apenas sobre morrer — ele fala sobre o perigo de viver sem presença.

Ivan constrói uma vida perfeita aos olhos dos outros: trabalha muito, busca status, segue as convenções. Mas, diante da doença, percebe que passou a vida acumulando aparências e esquecendo de si.

Essa história me fez pensar em como, na medicina esportiva, vemos esse mesmo movimento em outra escala: pessoas que vivem no automático, cuidando de tudo — menos da própria saúde.Dormem pouco, se alimentam mal, ignoram os sinais do corpo. E quando a dor aparece, física ou emocional, a surpresa é a mesma de Ivan: “Como isso aconteceu comigo?”

Tolstói nos lembra que a morte é inevitável, mas o modo como vivemos até ela é uma escolha.Cuidar da saúde, do corpo e da mente não é vaidade — é respeito por quem você é e pela vida que tem agora.

O que A Morte de Ivan Ilitch mostra com brutalidade, a medicina do esporte tenta prevenir todos os dias: que o corpo não é só instrumento de trabalho, mas a casa onde a vida acontece.

A verdadeira qualidade de vida começa quando o cuidado deixa de ser obrigação e se torna consciência.

🩺 Talvez o maior aprendizado de Tolstói seja esse: não espere uma doença para descobrir o que significa estar vivo.

 
 
 

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